Fortalecendo laços e novas perspectivas em prol de uma economia verde inclusiva em mato grosso

Em 2016, o Mato Grosso embarcou na transição à economia verde inclusiva (EVI) em consonância com a Estratégia Produzir, Conservar, Incluir (PCI), promovida pelo Governo do Estado em parceria com a sociedade civil e cooperação internacional. Desde então, vem implementando uma série de iniciativas sustentáveis no quadro da Parceria para a Ação pela Economia Verde (PAGE), lançada em 2013 como resposta ao apelo da conferência Rio+20 para apoiar os países e regiões que desejam embarcar em trajetórias de desenvolvimento mais verdes e mais inclusivas.

O trabalho da PAGE em Mato Grosso contribuiu para reformas em diversas áreas prioritárias, incluindo energia renovável, agricultura familiar, turismo sustentável, planejamento urbano e rural, e empregos verdes.

Conheça os objetivos e resultados atingidos pela PAGE

O que é a PAGE

A PAGE é um programa que reúne cinco agências da ONU: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

Juntas, buscam oferecer suporte integrado aos países, colocando a sustentabilidade no centro das políticas e práticas econômicas para avançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris, promovendo o bem-estar das sociedades, criando renda e empregos, reduzindo a pobreza e a desigualdade e fortalecendo os fundamentos ecológicos de suas economias.

A PAGE em Mato Grosso

O Mato Grosso foi o primeiro Estado subnacional a aderir à PAGE, tendo como prioridade apoiar o desenvolvimento de uma economia verde com ênfase no emprego verde e na erradicação da pobreza, vinculados à transformação econômica.

Para enfrentar desafios como más condições de trabalho e distribuição desigual de renda, o Estado está promovendo novas atividades econômicas, tecnologias e esforços para reabilitar sua base de recursos naturais. Em 2015, a estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) foi lançada com o objetivo de aumentar a produção, incentivar o valor agregado através do processamento de commodities agrícolas, conservar os recursos naturais e promover a inclusão de comunidades rurais e vulneráveis. Esta abordagem requer descarbonização da economia, maior eficiência energética, capacidade de planejamento e mão de obra qualificada, iniciativas que se enquadram nos objetivos da PAGE.

A PAGE em Mato Grosso
Eduardo CHILETTO, Coordenador da PAGE em Mato Grosso
O trabalho desenvolvido pela PAGE em Mato Grosso teve como principal foco a sustentabilidade, uma ferramenta utilizada como força motriz para incentivar nosssos parceiros. Tudo com o objetivo de obter a transformação equitativa e sustentável das estruturas econômicas, promovendo também a consciência social por meio das diversas ações e produtos, ampliando a oferta de serviços e a formação profissional especializada, ao mesmo tempo em que fomentamos o desenvolvimento e a implementação de políticas mais inclusivas, favorecendo a troca de conhecimentos e tecnologias, o diálogo entre as diversas experiências e as políticas públicas governamentais, obtendo desta forma a sustentabilidade ambiental, a geração de trabalho decente e a promoção do bem-estar humano, utilizando de forma mais eficiente os recursos com baixas emissões de carbono.

Eduardo CHILETTO,

Coordenador da PAGE em Mato Grosso

Fernando SAMPAIO, Diretor Executivo da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir do Estado de Mato Grosso
Os desafios impostos pelas mudanças no clima e pela conservação da biodiversidade, tornam a agenda do crescimento verde um imperativo político, social e econômico. Para um estado como Mato Grosso, isso é um desafio. Mas é muito mais uma oportunidade. Podemos ser líderes mundiais em um novo modelo baseado em biomassa, biodiversidade, biotecnologia. O programa PAGE tem sido fundamental em apontar áreas em que o estado pode se desenvolver gerando emprego, renda e crescimento econômico de forma sustentável. É um mapa para o futuro.

Fernando SAMPAIO,

Diretor Executivo da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir do Estado de Mato Grosso

Os impactos da PAGE

1. Protagonismo local fortalecido

Para ampliar o alcance e a permeabilidade das atividades, a PAGE construiu pontes e conexões profundas com e entre seus parceiros. A equipe de trabalho partiu do princípio de que os impactos positivos são mais fortes e duradouros quando diferentes atores atuam juntos. Por isso, as iniciativas foram desenvolvidas sempre junto de uma Secretaria Estadual e de um órgão externo, como universidades, centros de pesquisa e atores do setor privado.

Somar forças também abre horizontes para que a economia verde continue se fortalecendo no Estado, mesmo após o fim das atividades da PAGE, pois os parceiros que foram conectados ao longo da Parceria continuam unidos em prol dos objetivos comuns.

  • Governo de Mato Grosso
  • EMPAER-MT
  • Instituto Mato-Grossense da Carne
  • MTPAR
  • Academias de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso
  • Universidade do Estado deMato Grosso
  • UFMT
  • Fundação Uniselva
  • Universidade Federal de Rondonópolis
  • Instituto Federal Mato Grosso
  • Sebrae
  • FIEMT
  • PCI
  • Earth Innovation Institute

Contrapartes públicas e colaboradores

Os impactos da PAGE

2. Abrindo novos caminhos

Um dos impactos almejados pela PAGE no Mato Grosso é promover a perspectiva de expansão das iniciativas de recuperação verde para os Estados da Amazônia Legal, assim como para outras regiões do Brasil e países da América do Sul. Portanto, a vontade de inspirar nossos vizinhos para que também trilhem novos caminhos esteve presente durante toda a jornada.

A PAGE também almeja que os frutos de suas atividades em Mato Grosso sejam sólidos, para que a economia verde e a conservação do meio ambiente esteja enraizada nas políticas, atividades econômicas e relações, contribuindo para o progresso social no Estado.

Eduardo CHILETTO, Coordenador da PAGE em Mato Grosso
O GCFTF (Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas) observou que os objetivos da PAGE convergem com a atuação do GCFTF na Amazônia Legal. Por isso, considerou pertinente solicitar uma parceria, com a perspectiva de estender aos demais estados da Amazônia o êxito das metas de Mato Grosso, ampliando de forma positiva essa experiência. Esta parceria entre PAGE/GCFTF, com atores da Amazônia e governos subnacionais, significaria uma importante oportunidade de atuar com forte repercussão nas agendas internacionais de sustentabilidade, em especial a Agenda 2030” e a efetiva implementação dos ODS nos Estados e municípios.

Eduardo CHILETTO,

Coordenador da PAGE em Mato Grosso

Rita CHILETTO, Diretor Executivo da Estratégia Produzir, Assessora de Relações Internacionais do Governo do Estado de Mato, Secretária de Estado da Casa Civil
Mediante os resultados positivos da PAGE em Mato Grosso, urge extrapolar a visão local para uma percepção regional, mais robusta, que contempla os demais estados brasileiros da Amazônia Legal. A importância de ampliar o alcance da PAGE reside nas perspectivas favoráveis que o programa traz para os demais estados, a partir da experiência adquirida em Mato Grosso e da receptividade percebida. Quando os olhares e as expectativas do mundo se voltam para a Amazônia, entende-se a necessidade/oportunidade da ampliação do Programa.

Rita CHILETTO,

Assessora de Relações Internacionais do Governo do Estado de Mato, Secretária de Estado da Casa Civil

Os impactos da PAGE

3. Uma mudança de paradigma impulsionada mediante uma agenda ambiciosa

A PAGE assumiu uma agenda ambiciosa em Mato Grosso, motivada pelo grande potencial do Estado de aliar produtividade e conservação do meio ambiente. O desenvolvimento sustentável empodera pequenos agricultores, donos de pousadas e outros trabalhadores para que tirem seu sustento da terra enquanto cuidam dela. Também é uma chance de criar espaços públicos melhores, assim como novas oportunidades econômicas para os cidadãos. Tendo esses valores como norte, as atividades da PAGE são desenvolvidas dentro de quatro áreas prioritárias. Por meio delas, espera-se construir um futuro mais próspero e harmônico.

Elenice DOS REIS SANTOS, Gerente da Ativa Incubadora de Empresas / Gestora Institucional do Mulheres Mil (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT
A gente está em um país de extremos e às vezes de extremismos. Com a PAGE a gente conseguiu fazer uma coisa que esses extremos e extremismos acabam impedindo, que é unificar dois conceitos muito importantes, um relacionado à sustentabilidade e conservação do meio ambiente, e outro relacionado à produção. Com os trabalhos da PAGE e a economia verde, entendemos que as duas coisas podem andar juntas.

Elenice DOS REIS SANTOS,

Gerente da Ativa Incubadora de Empresas / Gestora Institucional do Mulheres Mil (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT

Rita CHILETTO, Diretor Executivo da Estratégia Produzir, Assessora de Relações Internacionais do Governo do Estado de Mato, Secretária de Estado da Casa Civil
No começo, achávamos que estávamos diante de uma iniciativa inócua. Em um Estado de economia como a nossa, falar de Economia Verde e novas perspectivas socioeconômicas parecia inviável. Mas a PAGE foi determinante na definição de uma nova visão e tem influenciado no planejamento governamental. Dessa forma, temos garantido recursos no maior programa de investimentos deste Estado, o +MT, para planos diretores, bioeconomia e implementação dos ODS nos municípios. Estamos cheios de energia positiva e contando com o suporte da Sedec, que foi toda reestruturada para atender a essa nova percepção, além da SEAF e SEMA, parceiras usuais. Hoje é possível constatar uma forte convergência de ações de políticas que serão voltadas à Economia Verde Inclusiva em Mato Grosso.

Rita CHILETTO,

Assessora de Relações Internacionais do Governo do Estado de Mato, Secretária de Estado da Casa Civil

28 atividades
registradas

  • OIT3
  • PNUD8
  • PNUMA6
  • UNIDO6
  • UNITAR5

Principais áreas

  • Agricultura FamiliarAgricultura Familiar
  • Agricultura FamiliarTurismo Sustentável
  • Energias RenováveisEnergias Renováveis
  • Ordenamento TerritorialOrdenamento Territorial

Produtos
concretizados

  • 10Produtos de conhecimento
  • 7Capacitações
  • 8Diagnósticos
  • 4Políticas
  • 37Eventos realizados
Marcela GAIVA, Associada oficial de Programas, PAGE MT
O programa PAGE vêm buscando a integração das agendas de diversas Secretarias de Estado, Sociedade Civil e Setor Privado para a convergência de seus objetivos, priorizando o envolvimento de diferentes atores que possam disseminar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável inserindo-os nos Planos Plurianuais dos Municípios de modo a consolidar o desenvolvimento sustentável nas diferentes esferas da Sociedade.

Marcela GAIVA,

Associada oficial de Programas, PAGE MT

Atividades destacadas

Territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Alinhada à Agenda 2030, a PAGE contribuiu para vários Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no Mato Grosso. A territorialização dos ODSs no Estado foi uma das principais atividades desenvolvidas pelo projeto junto de seus parceiros, com foco principal nos seguintes objetivos:

Dentro do PAGE, o eixo de territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo do Estado de Mato Grosso. Saiba mais:

Vídeo - Territorialização dos ODS em municípios do Estado de MT

Empregos Verdes e Recuperação pós-COVID

A geração de empregos verdes foi um dos focos da PAGE no Mato Grosso, estratégia liderada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A pandemia de Covid-19 trouxe consequências devastadoras para o mundo do trabalho, como o aumento do desemprego, do subemprego e da inatividade. No Brasil, o primeiro trimestre foi marcado por 14,805 milhões de desempregados, segundo a PNAD Contínua. Desses desempregados, cerca de 180 mil estão em Mato Grosso.

Segundo a OIT, a recuperação verde e inclusiva do Estado de Mato Grosso certamente terá que passar pela geração de trabalho decente e empregos verdes para esse amplo contingente de trabalhadores. Além do forte impacto negativo da pandemia sobre a oferta de empregos no curto prazo, estudos recentes mostram que seus efeitos também serão significativos a médio e longo prazo.

Martin HAHN, Diretor da Organização Internacional do Trabalho para o Escritório do Brasil
Os efeitos graves da pandemia da COVID-19 e a emergência climática reafirmam a urgência de se criar propostas concretas de geração de empregos verdes também em Mato Grosso. Por meio das atividades da PAGE, representantes do governo estadual e organizações sindicais e patronais encontraram um espaço de diálogo e apoio técnico para fomentar um processo de recuperação verde, inclusiva e sustentável, bem como para identificar prioridades e estruturas de governança local que apoiem a geração de empregos verdes a longo prazo.

Martin HAHN,

Diretor da Organização Internacional do Trabalho para o Escritório do Brasil

Na sua 109ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada em junho de 2021, a OIT aprovou a “Resolução relativa ao apelo mundial para a ação em torno de uma recuperação centrada nas pessoas da crise causada pela Covid-19 que seja inclusiva, sustentável e resiliente”.

Para impulsionar a geração desses empregos em Mato Grosso, a OIT implementou cinco oficinas de capacitação online sobre recuperação verde e inclusiva como parte das ações da PAGE no Mato Grosso. Foram 29 pessoas capacitadas, como membros do Comitê Gestor da PAGE, representantes do Governo do Estado, de universidades locais e de organizações da sociedade civil.

Plano de Gestão para o Centro Histórico de Cuiabá

Estruturado a partir dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o PGCHC é um instrumento promovido pela UNIDO, no contexto da PAGE, para promover o desenvolvimento da região central e antiga da cidade de Cuiabá. Constitui-se como um conjunto de estratégias sociais, econômicas e ambientais a serem aplicadas pelos poderes públicos.

É um plano abrangente, com estratégias articuladas, capaz de fomentar o desenvolvimento de empregos verdes ligados às atividades econômicas diversas (educação, ao turismo, à economia criativa e outras) e à reabilitação e preservação sustentável do patrimônio construído do Centro Histórico de Cuiabá-MT.

Visite o site

Plano Diretor Participativo

Como parte das atividades da PAGE, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) elaborou a cartilha “Plano Diretor Participativo - O Município que você quer”. A metodologia desenvolvida tem o objetivo de contribuir para a transformação equitativa e sustentável das estruturas com a finalidade de alcançar a sustentabilidade ambiental, a criação de empregos decentes, a redução da pobreza e a melhoria do bem-estar humano, assim como abrir novos caminhos e melhorar a vida das pessoas por meio da implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Cartilha: Plano Diretor Participativo - O Município que você quer.

Download aqui

Carlos ARBOLEDA, Representante Residente Adjunto PNUD Brasil
O PNUD apoiou a PAGE, em estreita colaboração com o estado de Mato Grosso, promovendo a capacitação e engajamento nos ODS, avançando a agenda no Estado em construções verdes, avaliando os impactos da Covid-19 em comunidades tradicionais e aprimorando a política estadual de agricultura familiar. Com estes resultados, temos a certeza de que Mato Grosso continua no importante caminho de conciliar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e a inclusão social rumo a um futuro próspero para toda a sua população.

Carlos ARBOLEDA,

Representante Residente Adjunto PNUD Brasil

O Plano Diretor contribui para a formação de cidadãos comprometidos em atuar coletivamente e rumo à construção de cidades sustentáveis e resilientes, como recomendam os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e a Economia Verde. O Plano Diretor é um Plano de Ação em que toda a população pode participar opinando, listando e votando nas necessidades que acredita serem importantes. Gestores municipais, o empresariado, os empreendedores, as donas e donos de casa, os pais e as mães desempregadas, as pessoas com deficiência, os “moradores de rua”, as comunidades rurais, enfim, todos aqueles que de alguma forma se sentem possuídos ou despossuídos de seus Direitos Constitucionais e querem melhorias para a sua cidade e comunidade rural. Etapas do Plano Diretor Quem pode participar? O Plano Diretor é a principal lei municipal de planejamento e gestão territorial. O documento estabelece diretrizes para uma cidade sustentável e que ofereça boa infraestrutura, trabalho digno, locais de lazer agradáveis e qualidade de vida. Diagnóstico Estratégias de Ação 3ª Etapa 1ª Etapa 2ª Etapa Sensibilização / Mobilização / Capacitação da Sociedade e dos Gestores O que é oPlano Diretor? Como o Plano Diretor beneficia a cidade?
O que é o Plano Diretor? O Plano Diretor é a principal lei municipal de planejamento e gestão territorial. O documento estabelece diretrizes para uma cidade sustentável e que ofereça boa infraestrutura, trabalho digno, locais de lazer agradáveis e qualidade de vida. O Plano Diretor é um Plano de Ação em que toda a população pode participar opinando, listando e votando nas necessidades que acredita serem importantes. Gestores municipais, o empresariado, os empreendedores, as donas e donos de casa, os pais e as mães desempregadas, as pessoas com deficiência, os “moradores de rua”, as comunidades rurais, enfim, todos aqueles que de alguma forma se sentem possuídos ou despossuídos de seus Direitos Constitucionais e querem melhorias para a sua cidade e comunidade rural. O Plano Diretor contribui para a formação de cidadãos comprometidos em atuar coletivamente e rumo à construção de cidades sustentáveis e resilientes, como recomendam os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e a Economia Verde. Como o Plano Diretor beneficia a cidade? Etapas do Plano Diretor 2ª Etapa Sensibilização / Mobilização / Capacitação da Sociedade e dos Gestores 1ª Etapa Diagnóstico 3ª Etapa Estratégias de Ação Quem pode participar?

Diretrizes para Turismo Sustentável

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com o SEBRAE e o Governo do Mato Grosso, elaborou oito diretrizes para o turismo sustentável. Esta nova abordagem ao turismo combina a conservação e proteção do meio ambiente, a promoção cultural, o apreço pelas tradições e o respeito pelas pessoas, particularmente a comunidade local, na tentativa de promover uma experiência positiva para turistas e incentivar a viabilidade dos negócios.

Cartilha: Normalização e Certificação de Turismo Sustentável.

Download aqui

Diretrizes para Turismo Sustentável
Regina CAVINI, Oficial Sênior de Programas do PNUMA
O PNUMA, por meio da PAGE, tem buscado contribuir com o governo do Estado de Mato Grosso para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor de turismo sustentável. Nós também buscamos integrar as partes interessadas, contratando consultoria especializada a fim de apoiar os empresários para que adotem boas práticas e possam enxergar seu negócio por uma nova perspectiva e aplicar a teoria à a pratica e à realidade individual de cada empresa participante. Há uma demanda cada vez maior das pessoas por experiências de turismo que contribuam para o desenvolvimento social, econômico e ambiental das comunidades locais. É uma tendência global que também sinaliza uma oportunidade de negócios aliada à conservação da natureza.

Regina CAVINI,

Oficial Sênior de Programas do PNUMA

Leandro LIMA, Secretaria Adjunta de Turismo
Pude ver de perto qual foi a transformação provocada pelos produtos de Turismo Sustentável. Em um desses empreendimentos, uma pousada pequena de turismo de pesca, houve uma mudança de mentalidade, uma visão modificada a partir da consultoria. Houve um direcionamento para o financiamento de uma nova estrutura mais sustentável.

Leandro LIMA,

Secretaria Adjunta de Turismo

Avaliação da Aprendizagem para Economia Verde

A iniciativa tinha como objetivo principal a elaboração de um diagnóstico das necessidades de capacitação nos setores prioritários da PAGE. Este exercício incluiu análises de várias políticas públicas e currículos para identificar tanto as necessidades de aprendizagem quanto a capacidade atual de instituições locais de ofertar formações adequadas voltadas à economia verde. O diagnóstico formula sete recomendações de ação para fortalecer a geração de conhecimentos e habilidades em vários níveis do sistema de educação do Estado. Todas as etapas da iniciativa foram desenvolvidas com a UFMT por meio da Fundação UNISELVA. Os resultados finais foram validados em um workshop que contou com a participação de diversos membros do governo, da academia e da sociedade civil.

Cartilha: Avaliação da Aprendizagem para Economia Verde: Mato Grosso, Brasil.

Download aqui

Giuliano MONTANARI, Ponto Focal de UNITAR para PAGE Mato Grosso
Desde o início, todas as partes interessadas reconheceram a importância de ir além de workshops e webinários pontuais. Partindo de uma análise sistemática das necessidades de aprendizagem para impulsionar a transição à economia verde, desenvolvemos uma formação interdisciplinar de qualidade voltada para estudantes em Mato Grosso. Mais importante, realizamos estes resultados em estreita colaboração com instituições locais. Dessa forma, a expertise obtida fica enraizada em nossos parceiros os quais continuarão empoderando os inovadores e decisores de amanhã.

Giuliano MONTANARI,

Ponto Focal de UNITAR para PAGE Mato Grosso

Estudo Técnico e Plano de Energias Renováveis

O Governo de Mato Grosso firmou, na COP 21, o compromisso de promover a energia renovável e de baixa emissão de carbono, estimulando a inserção de tecnologias mais eficientes em empresas privadas e públicas. O Estado apresenta elevado potencial energético, mas ainda pouco conhecido sob os pontos de vista técnico e econômico, sendo necessários estudos mais detalhados que serão úteis à compreensão, análise e prospecção das fontes renováveis e que poderão competir e integrar-se ao sistema energético de Mato Grosso e ao Interligado Nacional. Em meio às diversas fontes, a energia solar fotovoltaica e a baseada em biomassa de resíduos florestais – neste trabalho chamadas “novas fontes renováveis” - representam boas alternativas para se alcançar estes objetivos.

Neste contexto, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) elaborou a Avaliação dos Potenciais Técnico e Econômico de Geração e Uso de Energias Renováveis em Mato Grosso, para avaliar os potenciais de geração e uso de energia solar fotovoltaica e baseada em biomassa de resíduos florestais (madeira lenhosa) no território mato-grossense, propiciando subsídios para políticas públicas nesta área, ainda incipiente no Estado, e que permitam um planejamento energético mais assertivo com vistas à alocação de recursos mais eficiente.

Outra atividade desenvolvida neste eixo foi o Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Energias Renováveis em Mato Grosso, um documento informativo destinado ao setor energético e à sociedade, de caráter indicativo, sobre as perspectivas de expansão das fontes renováveis, especificamente a solar fotovoltaica e a baseada na biomassa de resíduos de madeira, no Estado no horizonte de 2050. Por meio de uma visão integrada da matriz energética estadual, as análises contidas no Plano propiciam apoio ao planejamento energético, identificam e avaliam as estratégias para a expansão da oferta dessas fontes renováveis.

Cartilha: Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Energias Renováveis em Mato Grosso.

Download aqui

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